Artigo publicado pelos pesquisadores da Liga Contra o Câncer, Aline Alves Soares, Yasmin Guerreiro Nagashima, Camila Xavier Alves e Kleyton Santos de Medeiros, em parceria com Márcia Marília Gomes Dantas Lopes e José Brandão-Neto, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, trata-se de um protocolo de revisão sistemática e meta-análise entre Zinco e câncer de tireoide.

O câncer de tireoide tem a nona maior incidência de câncer no mundo. Investigações relacionadas à exposição a metais têm se tornado importantes devido à sensibilidade da glândula tireoide a eles. Estudos revelam que progressões carcinogênicas podem estar associadas à deficiência de oligoelementos essenciais. Nesse contexto, destaca-se o zinco, essencial para o metabolismo do hormônio tireoidiano e que podem ter potencial relação com a patogênese do câncer de tireoide.

Investigações relacionadas à exposição a metais vêm se tornando mais importantes devido à sensibilidade da glândula tireoide a eles. Estudos revelam que progressões carcinogênicas estão associadas ao excesso de metais tóxicos (como níquel, chumbo, cádmio), enquanto a maioria dos elementos essenciais (selênio, zinco, magnésio) apresenta deficiência. Esse desequilíbrio é capaz de afetar a homeostase da tireoide porque muitos desses oligoelementos fazem parte do metabolismo dos hormônios tireoidianos, sendo um importante fator de risco no desenvolvimento de câncer de tireoide.

Portanto, o objetivo desta revisão sistemática e meta-análise foi avaliar o baixo zinco sérico como fator de risco para câncer de tireoide em adultos. Para ler o artigo na integra, acessar: https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0307617