Organização Mundial de Saúde estima que em 2030, o câncer será a principal causa de morte em toda a população mundial, superando doenças crônicas não transmissíveis como as cardiovasculares. O contexto desafiante e complexo demanda adaptações e repercussões diretas na formação acadêmica de profissionais de saúde no Brasil, que cada vez está mais atrelada à dimensão coletiva dos problemas de saúde. É notória a diferença de pesquisa em câncer entre o Nordeste e o Sudeste do Brasil, já que os maiores hospitais e centros de pesquisa em câncer estão no Rio de Janeiro e em São Paulo. Considerando a pesquisa universitária como um mecanismo de aperfeiçoamento da formação docente/discente e a extensão como forma de aproximação comunidade, urge como importante a existência de atividades dessa natureza no contexto da Oncologia. Nesse sentido, a Liga Contra o Câncer e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte unem esforços para reduzir essa desigualdade, ao incentivar esse tipo de atividade, entra em um contexto em que busca se difundir no âmbito da saúde terapêuticas medicamentosas precisas e menos tóxicos, métodos diagnósticos sensíveis, específicos e acessíveis a população e estratégias holísticas de cuidado ao paciente oncológico, baseado no entendimento de sua complexidade biológica, social e psicológica. Esta parceria inicia-se com a professora do Departamento de Biologia Celular e Genética da UFRN e coordenadora do grupo de pesquisa em Oncologia Molecular, Dra. Tirzah Petta que desenvolve pesquisas sobre síndromes de câncer hereditário na Liga. Tais estudos têm contribuído bastante com o avanço das pesquisas sobre o câncer no RN, através da divulgação de resultados em congressos e publicações internacionais.
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